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Análise Crítica da Temporada Desastrosa do Goiás Esporte Clube
Por Redação FutGoiás em 19/11/2024 12:47
Mudanças na Administração e Início Conturbado
A trajetória do Goiás Esporte Clube na temporada de 2024 foi marcada por instabilidade e resultados decepcionantes. A temporada começou com uma reformulação administrativa significativa. No final do ano anterior, o clube aboliu a posição de presidente executivo, optando por um modelo de gestão colegiada através de um conselho administrativo.
Essa nova estrutura administrativa contratou Luciano Paciello para o cargo de CEO, que por sua vez, trouxe Agnello Gonçalves para a direção de futebol e Zé Ricardo para o comando técnico. Embora o começo tenha apresentado sinais positivos, a euforia foi efêmera.
Eliminações precoces e inesperadas no Campeonato Goiano e na Copa Verde, frente ao Goiânia e Vila Nova, respectivamente, selaram o destino de Zé Ricardo e Agnello Gonçalves, que foram dispensados de seus cargos. A instabilidade na liderança se tornou um padrão recorrente ao longo da temporada.
De Zanardi a Mancini: Rotatividade no Comando Técnico
Com as saídas de Zé Ricardo e Agnello Gonçalves, Lucas Andrino assumiu a direção de futebol e Márcio Zanardi foi contratado para assumir o comando técnico. O início da equipe na Série B foi promissor, mas a consistência desejada não se materializou, e o time se distanciou da zona de classificação.
A demissão de Zanardi abriu caminho para a chegada de Vagner Mancini, que estreou em uma partida decisiva da Copa do Brasil contra o São Paulo. Apesar da eliminação nas oitavas de final, Mancini conseguiu estabilizar a equipe na reta final da Série B, com seis vitórias consecutivas sem sofrer gols.
Apesar dessa recuperação tardia, o Goiás terminou a Série B com 60 pontos, insuficientes para garantir o acesso. A inconsistência técnica e a falta de planejamento estratégico comprometem o futuro do clube. A demissão do CEO Luciano Paciello, por sua vez, adiciona mais insegurança ao cenário.
Um Balanço Decepcionante e o Futuro Incerto
A vitória do Ceará sobre o América-MG funcionou como um prenúncio do fracasso esmeraldino. A temporada terminará sem a conquista de nenhum objetivo relevante: eliminações precoces no Campeonato Goiano e na Copa Verde, queda nas oitavas de final da Copa do Brasil e, pior de tudo, a permanência na Série B.
O calendário do Goiás em 2025 será enxuto, com a participação apenas no Campeonato Goiano e na Série B do Campeonato Brasileiro. A não classificação para a próxima edição da Copa do Brasil demonstra a gravidade da situação, dado que as chances dependiam de um bom desempenho em outras competições.
A permanência de Lucas Andrino na direção de futebol e as negociações para a renovação do contrato de Vagner Mancini para 2025 indicam uma tentativa de estabilidade. No entanto, a falta de planejamento a longo prazo e a rotatividade na liderança demonstram graves problemas estruturais que precisam ser urgentemente resolvidos.
A imagem abaixo demonstra a demissão do CEO Luciano Paciello, Lucas Andrino e Vagner Mancini:
A imagem abaixo demonstra a eliminação do Goiás pelo Goiânia no estadual:
A imagem abaixo demonstra o Goiás reagindo na reta final da Série B, mas sem o acesso:
Conclusão
A temporada 2024 do Goiás foi um desastre. A falta de planejamento, a instabilidade administrativa e a inconsistência técnica resultaram em uma campanha decepcionante. A diretoria precisa agir de forma decisiva para evitar que a situação se repita.
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